LC 15.429/19 e fechamento de agências físicas são debatidos em reunião da UG

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A coordenação da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública (UG) comunicou ao colegiado sobre a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra a Lei Complementar 15.429/19. A decisão do desembargador Eduardo Uhlein, de conceder ou não a liminar, será tomada após o feriado de Carnaval. A medida judicial foi protocolada no dia 13 de fevereiro com o objetivo de suspender as regras das novas alíquotas previdenciárias e contestar a Reforma da Previdência Estadual. A reunião ocorreu nesta segunda-feira (17/2), na sede da Ajuris. 

Em seguida, foi debatido o fechamento das agências de saúde no interior do Estado, fator prejudicial aos milhares de segurados e dependentes. O vice-presidente da ASJ, Luís Fernando Alves da Silva, explicou que essa questão vem de muito tempo (há cerca de seis anos), em que o governo cogita fechar agências para torná-las ponto virtual. A falta de parceria com as prefeituras locais é um dos fatores do impasse. “Enquanto a guerrilha dos bastidores não tiver fim, não teremos como avançar nas pautas. Precisamos de mais uma audiência pública na Assembleia Legislativa, convocando o presidente do IPE-Saúde (Marcus Vinicius de Almeida) para debater a precariedade nos serviços do instituto”, sugeriu o vice-presidente da ASJ. O diretor de previdência do IPE, Ari Louvera, informou que um grupo de trabalho foi criado com o propósito de avaliar o assunto. O GT ainda não tem um prazo de conclusão.

Segundo Filipe Leiria, secretário geral da UG, o conselho do IPE-Prev está desfalcado com seis representantes dos meios estatais e quatro membros segurados. Existem duas cadeiras vagas sem perspectiva de solução. Em meio ao debate, surgiu a ideia que os indicados substitutos da UG ocupassem em caráter provisório as duas vagas restantes.

O presidente da ASJ, Paulo Olympio, e o tesoureiro geral, Paulo Chiamenti, também estiveram presentes no encontro. 

Crédito: Bruna Oliveira