Administração do TJRS debate plano de volta ao trabalho presencial com servidores

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Apresentar propostas e manter o diálogo com os servidores sobre o plano de retomada do trabalho presencial no Judiciário gaúcho. Esse foi o objetivo de uma reunião virtual realizada nesta quinta-feira (4/6) entre a Administração do Tribunal de Justiça e as entidades representativas dos servidores.

O encontro foi presidido pela 1ª Vice-Presidente do TJRS, Desembargadora Liselena Schifino Robles Ribeiro, com a participação do Desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, Presidente do Conselho de Comunicação Social do TJ, da Juíza-Corregedora coordenadora, Cristiane Hoppe, da Diretora da Direção de Gestão de Pessoas (DIGEP), Magdala Muniz de Leon, do Assessor da Presidência Ivandre Medeiros e do Secretário da 1ª Vice-Presidência, Lucas Cé. Também participaram: pelo Sindicato dos Servidores da Justiça do RS (SINDJUS) o Presidente, Fabiano Zalazar, e os servidores Marco Velleda, Emanuel Dall Bello e Valdir Silva; pela Associação dos Servidores da Justiça (ASJ) o Presidente, Paulo Olympio, e pela Associação dos Oficiais de Justiça do RS (ABOJERIS) o Presidente, Sirlan da Rosa Cruz, e a servidora Helena Müller.

Na última segunda-feira (1º/6), o Conselho Nacional de Justiça publicou a Resolução nº 322/2020, que estabelece no âmbito do Poder Judiciário medidas para retomada dos serviços presenciais.

A Desembargadora Liselena afirmou que antes da publicação da Resolução do CNJ, a Administração já estava trabalhando na elaboração do plano de retomada do trabalho presencial, que ainda não tem data definida. Destacou que a maior preocupação do Presidente, Desembargador Voltaire de Lima Moraes, é com a saúde de todos os servidores e terceirizados.

O Presidente do Conselho de Comunicação Social, Desembargador Vinicius, fez um agradecimento aos servidores pela integração e parceria neste momento difícil que todos enfrentamos. Assim como a Desembargadora Liselena, frisou que a maior preocupação do Presidente Voltaire e de toda a Administração é com a saúde dos servidores e que tudo será realizado sempre com o máximo cuidado para preservação de todos. Destacou o trabalho que está sendo realizado nas redes sociais do TJ e que os resultados têm sido positivos, mostrando que "a opinião pública está entendendo o esforço que estamos fazendo para continuar com a prestação jurisdicional".

A Diretora da DIGEP, Magdala de Leon, afirmou que o setor está trabalhando de forma conjunta com o Departamento Médico e com a Corregedoria-Geral da Justiça e que a ideia é que o retorno seja gradual, em turno único, com exceção dos grupos de risco. Também informou que serão realizadas reuniões com todas as Comarcas do Estado para conhecimento e avaliação da realidade de cada região e que a ideia é criar a figura do Brigadista de Saúde, um servidor que ficará responsável pela Comarca e terá um canal direto de comunicação com a DIGEP, Departamento Médico Judiciário e Administração.

Os representantes dos Sindicatos expuseram suas preocupações com a volta, informando dados de crescimento de pessoas contaminadas no Estado, bem como o retorno do atendimento ao público. Neste caso, foi informado que o plano estabelece o retorno em fases, sendo as primeiras etapas de limpeza dos ambientes e, após, somente com expediente interno.

As propostas ainda estão sob análise da Presidência, que deverá publicar resolução determinando quando e como será a retomada do trabalho presencial.

ASJ aguarda definição

A Associação dos Servidores da Justiça (ASJ) aguarda para os próximos dias uma posição do Tribunal de Justiça sobre o expediente presencial. Segundo o presidente da ASJ, Paulo Olympio, a preocupação é com o avanço dos casos de coronavírus no Rio Grande do Sul nas últimas semanas. A abertura do comércio e o aumento do fluxo de pessoas nas ruas devem trazer impacto nos casos graves e óbitos, modelo já vivenciado por outras capitais brasileiras. “Nossa preocupação com o retorno neste momento é como se vai proteger as pessoas. Refiro-me  aos servidores mas também a todos os que transitam pelo Tribunal e fóruns da Capital e do Interior, advogados, partes, testemunhas e prestadores de serviços. O Judiciário precisa decidir com precisão o momento certo de retomar as atividades presenciais. Claro que isso acontecerá em breve, mas temos convicção que esse momento ainda não chegou”

Fonte: TJRS
Foto: Imprensa TJRS