União Gaúcha amplia debate sobre a Reforma da Previdência

“É tudo ou nada, depois não tem como remendar”, declarou o presidente da Associação dos Servidores da Justiça do RS (ASJ), Paulo Olympio, ao destacar a importância de as entidades organizarem manifestações contrárias à Reforma da Previdência no momento atual. A manifestação ocorreu durante a reunião da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública (UG), nesta segunda-feira (18).

A organização da Frente Gaúcha em Defesa da Previdência, integrada à Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, foi destacada no encontro como instrumento de unificação das entidades que defendem a Previdência. Olympio analisou que a frente possui uma “boa base para fazer resistência”, pois há um grande número de entidades que já estão participando.

O colegiado da UG discutiu sobre o trabalho de conscientização e de argumentação que deverá ser feito junto aos parlamentares gaúchos para que eles votem contrários à Reforma da Previdência. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Tributária do Estado do RS (Sindifisco), Celso Malhani, levantou uma questão que deve ser levada aos deputados: “como os entes públicos vão pagar a conta da transição para a capitalização? ”.

 

Texto: Audrey Erichsen

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