Inclusão social marca oficina de danças no DTG

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A inclusão social foi o grande destaque da oficina de danças no piquete do DTG Morro da Tapera, no Parque da Harmonia. Os grupos da Associação Comunitária de Belém Velho e da Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência dos Funcionários do Banco do Brasil (Apabb), ambos de Porto Alegre (RS), renovaram suas energias dançando um baile gauchesco nesta sexta-feira (13/9). As danças da chula, tatu de castanhola e pezinho foram as mais apreciadas pelos participantes, que receberam dicas do professor de invernada Wilson Cleber da Silva Lima. As atividades acontecem dentro das ações promovidas pelo projeto Turismo de Galpão. 

Segundo o vice-presidente da Associação dos Servidores da Justiça do RS (ASJ), Luis Fernando Alves da Silva, as oficinas do projeto Turismo de Galpão são realizadas para aproximar o público visitante do parque com a cultura gaúcha. “Essa interatividade com a cultura rio-grandense é o que nos move. A atividade de estreia reuniu crianças de uma comunidade carente e pessoas com deficiência, que puderam interagir entre si através da dança”, ressaltou. 

Para o técnico de esporte e lazer da Apabb, Fábio Izaguirre Azeredo, os deficientes intelectuais podem ter problemas de relacionamento com outras pessoas e com ajuda da música, da dança e do tradicionalismo essa interatividade pode ser facilitada. “A associação tenta durante o ano aproximar o grupo com o convívio social, o que auxilia na intelectualidade e demonstra que essa aproximação com o outro deveria ser natural na vida deles”, afirmou.

O DTG Morro da Tapera ainda realiza uma segunda edição das oficinas de danças no dia 17 de setembro, às 14h. A participação é gratuita e tem capacidade para acomodar 60 pessoas. 

 

Crédito: Letícia Breda