Greve completa seu 29º dia com Assembleia Geral

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Nesta terça-feira (22), os servidores da justiça deliberaram pela continuidade do movimento paredista, durante assembleia geral da categoria realizada em frente à Assembleia Legislativa do Estado (AL). No mesmo ato, a categoria fez articulação junto a parlamentares para que deem voto contrário ao PL93/17 – projeto que extingue o cargo de oficial escrevente e que seria votado em plenário na parte da tarde. Porém, a sessão do dia foi cancelada em respeito ao falecimento do ex-deputado Tufy Salomão. Assim, a votação do PL93 foi adiada para a próxima semana. 

Pela manhã, o presidente da Associação dos Servidores da Justiça (ASJ), Paulo Olympio, e o tesoureiro geral, Paulo Chiamenti, juntamente com líderes de entidades, acompanharam a apreciação do PL218/17, que trata da recomposição parcial das perdas inflacionárias do judiciário, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da AL. O PL218 tramitava na casa desde 2017, recebeu parecer favorável do deputado Luiz Fernando Mainardi (PT) em maio deste ano e teve sua rejeição, ontem, por três votos favoráveis e oito contrários. Sendo assim, foi redistribuído e agora passa para a relatoria do deputado Elton Weber (PSB). A rejeição ao projeto deixou os servidores ainda mais insatisfeitos e cada vez mais engajados na greve.

“Lamentável que a CCJ, já tendo aprovado uma vez o mesmo parecer, tenha hoje mudado sua posição”. Segundo ele, a decisão gera grande decepção aos servidores, após um período de 24 meses de grande expectativa. “Situações como essa, legitimam o movimento paredista dos servidores da justiça” concluiu Olympio.