PL 93 é rejeitado por maioria de votos na Assembleia Legislativa do RS

A greve dos servidores do Judiciário completou o seu 36° dia com vitória. O PL 93/17, que extingue o cargo de oficial escrevente, foi rejeitado por 44 votos contrários e dois favoráveis durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (ALRS), na tarde desta terça-feira (29/10). O projeto de lei, que tramitava na casa desde 2017, é um dos principais motivos do movimento paredista da categoria. 

Nem mesmo a forte chuva desaminou as centenas de servidores que, mais uma vez, saíram da frente do prédio do Tribunal de Justiça do RS (TJ) em caminhada até a ALRS para acompanhar a votação da matéria. Na oportunidade, os deputados demonstraram apoio aos servidores e criticaram o presidente do TJ, Carlos Eduardo Zietlow Duro, por não oferecer um plano de carreira aos oficiais escreventes e por não trabalhar para chegar a um consenso junto à categoria.

Para o presidente da Associação dos Servidores da Justiça (ASJ), Paulo Olympio, o resultado da votação na Assembleia é extremamente importante para auxiliar no enfrentamento da pauta de reivindicações dos servidores. "Agora a sociedade tem conhecimento das dificuldades dos servidores da justiça", enfatizou, não disfarçando a alegria por esta importante conquista.

 

Crédito:  Mauro Melo/PTSul

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