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Publicado em Sexta, 01 Novembro 2019 21:52
O movimento paredista dos servidores do judiciário decidiu manter a greve durante assembleia geral, realizada na tarde desta sexta-feira (01/11), no salão da Igreja Nossa Senhora da Pompéia, em Porto Alegre. Cerca de mil pessoas, entre oficiais de justiça, escreventes, assistentes sociais e demais membros da Justiça de diversas comarcas do Estado decidiram, por meio de voto, que a greve, que já dura 40 dias, deve continuar mesmo depois da derrubada do PL 93/17 na Assembleia Legislativa na terça-feira (29/10). Os servidores realizarão outra assembleia geral no dia 14/11, juntamente com ato dos servidores, para decidir, novamente, se a greve continuará.
Entre as demais pautas, os servidores exigem a criação de plano de carreira e ajuste salarial da categoria. Compondo a mesa da plenária, o tesoureiro da Associação dos Servidores da Justiça (ASJ), Paulo Chiamenti, ressaltou que a entidade se manteve fiel às decisões dos servidores. "O que nós decidimos aqui, vamos continuar apoiando". Consequência da greve, a compensação das horas da greve ainda será negociada com o Tribunal de Justiça (TJ). Além da ASJ, ainda compuseram a mesa o Sindjus e a Abojeris.
Foto e texto: Vitorya Paulo