União Gaúcha debate os impactos prejudiciais da PEC 32

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A União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública deve participar de audiências públicas na Câmara Federal para debater os impactos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 32/2020, nos próximos meses. A proposta muda as regras para futuros servidores e altera a organização da administração pública direta e indireta dos Poderes da União, com reflexos nos estados e municípios. O tema foi foco de discussão na reunião desta segunda-feira (07/06) da entidade. Segundo o presidente da União Gaúcha, Filipe Costa Leiria, é essencial coordenar e alinhar os discursos dos representantes dos servidores para expor as contradições da PEC 32. “Precisamos destacar as incongruências da emenda que procura precarizar o serviço público”, destaca. O tema voltará a ser centro de debate nas próximas reuniões, que darão continuidade aos relatos pontuados pelos conselheiros.

De acordo com o presidente da Associação dos Servidores da Justiça (ASJ), Paulo Olympio, a estratégia mais apropriada é de redução de danos, buscando o convencimento dos parlamentares para evitar ao máximo o sucateamento do serviço público. “Esse é um momento muito complicado para o funcionalismo, temos que tomar as providências para impedir que decretos assim sejam impostos durante um período tão conturbado quanto o que estamos enfrentando no momento, é necessário que as entidades estejam unificadas para ampliar seu poder e força de atuação fora do Rio Grande do Sul”, pondera. A União Gaúcha deve organizar nas próximas semanas uma estratégia conjunta para mobilizar a campanha contrária a PEC.