TJ apresenta projeto Bem-estar Materno
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- Publicado em Sexta, 25 Abril 2025 12:06
O Poder Judiciário do Rio Grande do Sul está implementando mais uma ação pioneira focada na saúde de servidores e magistrados. Denominado Bem-Estar Materno, o projeto visa dar suporte a gestantes e adotantes na fase que antecede o afastamento da licença-maternidade e no retorno ao trabalho. A iniciativa foi apresentada na tarde desta quinta-feira (24/04) durante solenidade no Palácio da Justiça, em Porto Alegre (RS). A 1ª secretária da ASJ, Marisa Comin, representou a ASJ durante a solenidade.
O projeto consiste em fornecer apoio extra a essas novas mães por meio de jurisdição compartilhada no caso das magistradas e ajuda complementar às servidoras. “É um projeto que busca dar plena continuidade ao Judiciário, mas principalmente, valorizar e cuidar quem é essencial para a Justiça do nosso país. É um ato de amor e bem-estar social. Um investimento no futuro”, frisou a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Fabianne Breton Baisch.
O programa está de acordo com a plataforma de valorização das pessoas, defendida pelo presidente Alberto Delgado Neto, ainda durante a campanha. “Assumimos com o propósito de nos voltarmos para as pessoas”, salientou, lembrando que a inciativa começa lastreada na solidariedade entre colegas. “Estamos iniciando esse projeto nos limites estreitos que temos”, pontuou. E disse mais. Para ele, dar este acolhimento é algo fundamental porque vai além do atendimento às mães: atende às crianças e à sociedade, criando um ambiente e uma energia de solidariedade”.
A ação teve um piloto implementado em Agudo (RS) com grande sucesso. A primeira beneficiada foi a magistrada Bruna Minuzzi, mãe da pequena Cecília, de 4 meses. Ela conta que uma colega ajudou a organizar sua saída e as demandas, de forma a que a atividade jurisdicional se mantivesse inabalada e evitando sobrecarga de trabalho. “Fiquei muito feliz e aliviada de receber esse apoio num momento tão delicado”, salientou.
Representando as servidoras, Marisa Comin enalteceu a iniciativa que ajuda as mulheres a manterem-se bem no ambiente de trabalho nesse momento de sobrecarga emocional e física. Alertou que o compartilhamento de responsabilidades é bem visto, mas destacou como essencial a necessidade de o TJ prever as contrapartidas financeiras para quem fornece o apoio e eleva sua sobrecarga em prol dos colegas.
Crédito da foto: Cláudia Pisco