ASJ acompanha a apresentação do relatório preliminar da Força Tarefa de combate aos feminicídios no RS

Com o Espaço Convergência lotado e com presença feminina predominante, a força tarefa de combate aos feminicídios apresentou seu relatório preliminar na Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira (5/03). O fórum nasceu dentro da comissão de segurança e se estendeu como uma rede de combate ao feminicídio por todo Rio Grande do Sul. Políticos, dirigentes e representantes de poderes e entidades acompanharam a análise do material. 

Ariane Leitão, coordenadora da força tarefa diz que o relatório é preliminar, feito em apenas um mês. “Os nossos esforços estiveram dedicados em discutir e enfrentar o índice de mortes de mulheres no Estado” concluiu a coordenadora. 

 A metodologia de trabalho deu-se em encontros regionais por todo o Estado e audiências públicas na AL e em Brasília com o auxílio da deputada federal, Maria do Rosário (PT), eventos em geral e reunião do grupo de trabalho da força tarefa. Também consta a evolução dos números de feminicídio no Rio Grande do Sul aumentou muito de 2017 para 2020. A ausência de casas de abrigo (somente 100 em todo o estado), a expansão da patrulha Maria da Penha, onde a força tarefa tem participação ativa da Brigada Militar e suas/seus agentes que receberam formação específica para o atendimento a mulheres vítimas de violência e seus dependentes. As ações educativas ligadas à inclusão do debate sobre violência contra mulheres e meninas, nos currículos escolares e imprensa, aparece em relatório como diretamente ligadas às estratégias de prevenção contra violência de gênero, as ações educativas voltadas ao debate sobre a Lei Maria da Penha e o cotidiano agressivo e preconceito vivido pelo sexo feminino , figuram como a principal iniciativa para enfrentar a cultura de violência que faz com que centenas de mulheres sejam mortas no Brasil.  

Principais conquistas do trabalho da força tarefa: 

•3 milhões de reais em emendas das parlamentares estaduais, que beneficiam diversos equipamentos públicos específicos para o atendimento de mulheres vítimas de violência. A ação envolveu a Procuradoria da Mulher da Assembleia

•R$ 350 mil reais para “prover as despesas para o desempenho das atribuições do Centro Estadual de Referência da Mulher 

•R$ 1.1 milhão para “Manter e ampliar a estrutura do programa Patrulha Maria da Penha da Brigada Militar

O presidente da ASJ, Paulo Olympio, foi um dos convidados para sentar-se à mesa dos representantes de entidades e poderes, junto com o tesoureiro geral, Paulo Chiamenti, o terceiro vice-presidente, Aguinaldo de Sotto-Mayor Prates, e a primeira secretária, Valentina Emília Martignago. 

 

 

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