Em ato unificado, União dos Trabalhadores do Sistema de Justiça do RS cobra reajuste salarial digno



Os trabalhadores e trabalhadoras do Sistema de Justiça do RS percorreram as ruas da Capital, nesta terça-feira (16/03), em um ato unificado com os servidores públicos das três esferas (municipal, estadual e federal) na luta por reajuste salarial digno. 

A caminhada integra a nova etapa da Campanha Salarial “Por trás de todo serviço público, tem servidores trabalhando por você”, que vai realizar uma série de mobilizações em todo o RS para alertar à sociedade sobre a situação dos trabalhadores do Sistema de Justiça, que estão há oito anos sem reposição salarial. No período, a inflação representou uma perda salarial de 53%.

"Não podemos aceitar essa migalha de 5,53%. Nós temos dados dizendo que é possível o governador enviar o índice máximo, de acordo com o Regime de Recuperação Fiscal, que é 10,06%. Nós temos que lutar, com todas as nossas forças, para que o governador reponha minimamente a inflação. Não vamos aceitar migalhas", afirmou o coordenador-geral do Sindjus, Fabiano Zalazar. 

Centenas de servidores participaram da caminhada que foi até o Palácio Piratini. Após o ato, os dirigentes protocolaram na Casa Civil um estudo elaborado pela União dos Trabalhadores do Sistema de Justiça do RS, apontando a viabilidade econômica de conceder reajuste linear de 10,06% para todas as categorias, sem que isso impacte negativamente as contas do Estado. Além disso, reforçaram o pedido de agenda para debater a recomposição. 

No entanto, diante das informações que sem estabelecer diálogo o governador Eduardo Leite deve enviar nos próximos dias, o projeto de lei com a Revisão Geral Anual de 5,53%, os dirigentes da União dos Trabalhadores do Sistema de Justiça do RS convocam a base sindical para intensificar a mobilização nas ruas e nas redes sociais, pressionando o governo e a Assembleia Legislativa para aprovação de um índice justo para os servidores públicos.

A União dos Trabalhadores do Sistema de Justiça do RS é composta por Sindjus/RS, Simpe, Sindpers, Abojeris e ASJ.

Com informações imprensa Sindjus

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