ASJ reforça pedido por reajustes na reunião com o GT do Plano de Carreira do Judiciário

Com perdas que chegam a 200% ao longo de quase 30 anos, a necessidade de buscar algum reequilíbrio nos salários dos servidores ativos e inativos do Judiciário gaúcho foi pautada pela Associação dos Servidores da Justiça (ASJ) no primeiro encontro do Grupo de Trabalho que discute mudanças no Plano de Carreira. “Creio que há espaço, principalmente quando olhamos para a arrecadação do Estado, que está em R$ 5 bilhões em agosto, apresentando um crescimento ao longo do ano e deve fechar em alta neste último quadrimestre. Isso nos indica que teremos como pensar com otimismo no futuro”, assinalou Paulo Olympio, presidente da ASJ.

O Tribunal de Justiça do Estado deve encaminhar ainda neste ano para o Parlamento o projeto alterando a Lei 15.737, que estabeleceu o Plano de Carreira do judiciário gaúcho. O primeiro encontro para tratar dos ajustes aconteceu nesta quarta-feira (02/11), após o recebimento de 649 sugestões enviadas pelos servidores com contribuições de melhorias na legislação. Entre tratam sobre equalizar o quadro geral, uniformização dos vencimentos, correção de problemas estruturais na formatação das carreiras e aprimoramento da avaliação de desempenho. 

A ideia, em princípio, é terminar com as três classes, reduzir de 17 para 15 padrões, estabelecer uma diferença de 100% entre o padrão 1 e o 15, de sorte que se o de número 1, for R$ 4 mil o de número 15, seria R$ 8 mil. Outra inovação, é que sem a divisão por classes não existiria mais a promoção, somente a progressão, onde o fator tempo de serviço no padrão seria considerado para habilitação e não mais para desempate.

Foto: Gisele Ortolan 

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