IPE aguarda nomeação de servidores
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- Publicado em Sexta, 28 Outubro 2016 23:45
A necessidade de novas nomeações para atender ao déficit do pessoal do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (Ipergs) foi tratada na reunião do Conselho Deliberativo do Instituto na quarta-feira (26/10). Durante o encontro, que foi presidido pelo vice-presidente da ASJ, Luís Fernando Alves da Silva, o novo diretor administrativo do IPE, Nilton Donato, disse que espera a contratação o mais breve possível, uma vez que o concurso em vigência vence em novembro de 2017. Segundo ele, há 480 colaboradores atuando no IPE, além de 120 estagiários. A preocupação com o aumento do quadro de aprendizes foi pontuada pelos conselheiros, mas atualmente é imprescindível para assegurar a manutenção do atendimento. "A minha expectativa é que no próximo ano consigamos contratar, mas há um rito para isso", frisou Donato sem precisar o número de nomeações à vista.
Segundo Donato, há muitos servidores prestes a se aposentar, o que deve dificultar ainda mais a execução do trabalho nos próximos meses. No interior, a situação é ainda mais delicada com risco de fechamento de postos por falta de equipe para atendimento. Levantamento divulgado pelo novo diretor administrativo do IPE indica que 44% dos servidores estão alocados hoje exatamente nos centros de atendimento da Capital e Interior e no Tudo Fácil. Outros 29% encontram-se a serviço das diretorias Administrativa e Financeira e 11%, na diretoria de Saúde. Pelo relatório, que não considera os estagiários, 9% dos servidores do instituto estão na diretoria de Previdência e 7% respondendo diretamente à Presidência.
Segundo o presidente do Conselho Deliberativo, Luís Fernando Alves da Silva, faltam assessorias específicas nas diretorias que contribuam com uma gestão mais técnica. "Não temos nas áreas de Previdência e Saúde o assessoramento necessário, não há atuários ou economistas para cada um desses setores. Hoje, eles estão ligados à presidência", destacou.
A conselheira Kátia Moraes alertou que a visão de que o servidor do quadro é acomodado e que a substituição por novatos ajudaria a suprir a carência de pessoal está equivocada. "Todo choque de gestão tem que levar em conta o respeito ao servidor da casa, aquele que segurou no osso do peito as dificuldades e fez o trabalho de 10", exemplificou. Durante a reunião, Donato e os conselheiros ainda debateram as dificuldades enfrentaras pelo Instituto para manutenção da estrutura do prédio.