Heinze diz que o Estado precisa de desenvolvimento econômico para crescer

O colegiado da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública (UG) recebeu nesta segunda-feira (16/7) o pré-candidato do PP ao governo do Estado, Luis Carlos Heinze. A iniciativa faz parte de um plano da entidade de receber todos os pré-candidatos ao governo estadual para apresentarem suas propostas em relação aos servidores públicos, à previdência social e ao IPERGS. O presidente da Associação dos Servidores da Justiça do RS (ASJ), Paulo Olympio, participou do encontro. 

Para iniciar o debate, o pré-candidato progressista falou sobre a crise estadual. Segundo Heinze, é de suma importância trazer de volta as empresas que saíram do Rio Grande do Sul por conta da crise econômica. “Temos dificuldades de investimento para o Estado crescer e essa é uma preocupação nossa”, comentou. O progressista ainda afirmou que vem traçando planos com entidades empresariais como a Federasul – Federação de Entidades Empresariais do RS – para atrair empresários dispostos a investir no Estado. 

Ainda na linha da economia, o pré-candidato compartilhou suas ideias para o crescimento na área da agricultura. “O Rio Grande que eu quero envolve inovação”, disse Heinze. Para ele, a agricultura é um dos fatores essenciais para o desenvolvimento econômico. 

Em relação à Lei Kandir, Heinze se mostrou favorável à recuperação de perdas decorrentes da lei. Conforme o pré-candidato, o governo precisa reaver as perdas que as crises nacionais e estaduais trouxeram. “Se eu sei que não tenho todo o dinheiro, tenho que achar um jeito de priorizar o que vou pagar primeiro”, analisou. Além disso, o progressista ainda comentou que os incentivos fiscais devem ser dados desde que gerem um número grande de empregos. “A nossa mão de obra é melhor que a mão de obra do Nordeste, mas o setores calçadistas foram atraídos para lá por causa dos incentivos fiscais”, ressaltou. 

Para finalizar, Heinze confirmou que tem o compromisso de pagar o funcionalismo público em dia. “O dinheiro que precisa ser gasto, deve ser gasto. Aonde tiver que economizar, vai ser economizado. Precisamos que sobre dinheiro para aquilo que precisa ser gasto”, concluiu. 

 

Texto e Foto: Letícia Breda

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