Presidente do IPERGS participa de confraternização da União Gaúcha


A última reunião ordinária da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública (UG), deste ano, aconteceu nessa segunda-feira (14/12), na sede da Associação dos Delegados de Polícia do RS (Asdep/RS). Conselheiros de cerca de 20 entidades que compõem a UG, incluindo a ASJ, representada por seu presidente, Paulo Olympio, definiram um conjunto de ações contra o PLC 206/2015, que entre outras medidas, prevê o congelamento de salários do funcionalismo público para o ano que vem.


Amplamente discutido pelos membros da União Gaúcha, o projeto que altera a legislação do IPE-Saúde, elaborado pelo Conselho Deliberativo do IPE voltou ao debate à luz das recentes informações veiculadas pela imprensa sobre a aprovação da contribuição de dependentes de segurados ao IPE-Saúde. Na ocasião, o vice-presidente do Conselho Deliberativo do IPE, Luís Fernando Alves da Silva, esclareceu que a ideia apresentada pela presidência do Instituto foi rejeitada pelo Conselho, e posteriormente indeferida pelo Colegiado, compreendendo que tal medida onera ainda mais os segurados com o acréscimo em relação aos seus dependentes.

Após traçarem as ações possíveis de serem executadas ainda em 2015, os conselheiros confraternizaram durante almoço oferecido pela presidente da Asdep/RS, delegada Nadine Anflor. Convidado pelos membros da UG, o presidente do IPERGS, José Alfredo Parode, fez um discurso na qual a tônica foi o pedido de solidariedade e união de esforços pela manutenção da solidez financeira do plano de saúde do IPE. Parode ressaltou que a responsabilidade do Instituto é com o cálculo atuarial, e que defende a segregação das pensionistas, mantidas, segundo ele, pelo servidor ativo. Sobre a contribuição dos dependentes, ele voltou a defender que o valor tem caráter simbólico, e que não vai provocar grandes mudanças. Parode esclareceu ainda que, a nota divulgada pela jornalista Rosane de Oliveira na edição de 03/12 do jornal Zero Hora não foi feita pela presidência do IPE, pontuando que essa questão já foi discutida pelo Conselho e encaminhada pelo IPE à Casa Civil.

Os membros da UG, em virtude dos projetos de lei em tramitação no Legislativo, que atingem o funcionalismo público estadual, e que podem ser votados ainda neste ano, trabalham com a possibilidade de realizar reuniões extraordinárias para estabelecer as providências cabíveis em torno destas proposições.

Texto e fotos: Gisele Gonçalves

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