União Gaúcha avalia sistema previdenciário

 

A importância dos movimentos de rua que informam a população acerca da Reforma da Previdência e o sistema previdenciário estadual dos servidores compuseram a pauta da reunião da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública (UG) desta segunda-feira (6). Houve também debate sobre os próximos atos públicos promovidos pela UG e pela Frente Gaúcha em Defesa da Previdência Social.

 

O auditor externo do Tribunal de Contas do RS (TCE), Roberto Sanchotene, compareceu à reunião e trouxe dados e projeções atualizados sobre diversos regimes previdenciários, incluindo o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). De acordo com ele, é incorreta a informação de que o déficit previdenciário aumentará caso a reforma não seja aprovada. "O discurso do governo enfatizando a necessidade da Reforma é falso e os servidores não são responsáveis pelo déficit", declarou.

Sanchotene ainda levantou a questão dos atrasos nas folhas salariais dos servidores, enfatizando que esse é outro demonstrativo de que estes profissionais não são responsáveis pelo chamado “rombo previdenciário”.

O presidente da Associação dos Servidores da Justiça do RS (ASJ), Paulo Olympio, também acompanhou a reunião e expôs a questão da contribuição patronal a Sanchotene. Também reafirmou a necessidade de consolidar os discursos das entidades, bem como de priorizar a informação correta à população.

 

Texto e fotos: Audrey Erichsen

Reunião da Frente avalia atos públicos

 

A reunião da Frente Gaúcha em Defesa da Previdência Social, que ocorreu na manhã desta quinta-feira (02/5), avaliou os atos públicos que aconteceram ao longo da semana. A reunião foi acompanhada pelo presidente da Associação dos Servidores da Justiça do RS (ASJ), Paulo Olympio, entre outros representantes das entidades que participam da Frente e da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública (UG).

Durante a reunião, Olympio pontuou a necessidade de informar corretamente a população acerca da situação da Previdência. Ele enfatizou que existem soluções para o crescimento da economia que não “esmagam a classe trabalhadora”. Na sua fala, Olympio também defendeu que as entidades mantenham um discurso unificado e focado na defesa da Previdência e nos prejuízos que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6/2019, a PEC da Reforma, trará aos trabalhadores, buscando soluções na ponta do financiamento sem o agravamento da situação da parte mais fraca.

A caminhada, ato que marcou o Dia do Trabalho (1º/5), percorreu a Orla do Guaíba, em Porto Alegre, e foi avaliada pelos presentes na reunião como positiva. O ato contou com a participação de diversas entidades, de sindicatos, de movimentos sociais e da juventude, bem como de cidadãos que aderiram à caminhada ao longo do percurso. O movimento levantou questões como a defesa da Previdência e a valorização dos trabalhadores.

A audiência pública que aconteceu na segunda-feira-feira (29/4) também foi avaliada pelas entidades. A repercussão do evento foi positiva, uma vez que teve a presença do senador Paulo Paim (PT), de vários parlamentares, de entidades e da assessoria do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), todos com importantes esclarecimentos sobre o processo de Reforma.

Por fim, foi relatado por Olympio que, na condição de representante da Pública Central do Servidor, além da participação no ato do Dia do Trabalho e na audiência pública, houve, também, o comparecimento à cerimônia de entrega do Troféu Câmara Municipal de Porto Alegre ao Senador Paulo Paim, na noite do dia 30 de abril.

 

Texto e fotos: Audrey Erichsen

 

ASJ integra ato público de centrais no Dia do Trabalho

 

Pedindo respeito aos trabalhadores brasileiros, 12 centrais sindicais reuniram-se em caminhada em Porto Alegre nesta quarta-feira (1/5). O manifesto, que contou com a diretoria da ASJ representando a Central Pública, teve início na Rótula das Cuias e seguiu até a Usina do Gasômetro, onde foi realizado ato público. 

Lideranças políticas revezaram-se ao microfone entoado palavras de ordem contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro. No carro de som, o presidente da ASJ, Paulo Olympio, conclamou os colegas a uniram-se ao movimento das centrais que organizam abaixo assinado contra a proposta de emenda à Constituição. “Ninguém larga a mão de ninguém. Essa reforma é para destruir o que foi construído e terminar com o regime de solidariedade, onde uma geração paga a aposentadoria da outra”, explicou.

O dirigente repudiou o projeto de capitalização previsto na proposta pelo Executivo federal que só irá repassar recursos ao sistema financeiro e colocar em risco o futuro do Brasil. “Esse modelo já deu errado no Chile”, alertou Olympio. O secretário-geral da ASJ, Paulo Chiamenti, também participou do ato.

Projeto da recomposição é distribuído na CCJ

O Projeto de Lei (PL) 218/2017, que trata da recomposição salarial dos servidores do Poder Judiciário, foi distribuído para relatoria ao deputado Luiz Fernando Mainardi (PT), nesta terça-feira (30), durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa.

O relator poderá apresentar seu parecer em uma semana, caso não haja prorrogação. Se o parecer de Mainardi for favorável e outros seis deputados que compõem a CCJ acompanharem o voto do relator, o PL seguirá para votação em outras duas Comissões. Caso o projeto seja aprovado nas três Comissões, irá para votação no Plenário.

O presidente da Associação dos Servidores da Justiça do RS (ASJ), Paulo Olympio, e o tesoureiro-geral, Paulo Chiamenti, acompanharam a sessão.

 

Texto e foto: Audrey Erichsen

 

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