Família abre nova campanha para o colega Davi Rodrigues

A família do servidor da Justiça aposentado Davi Gonçalves Rodrigues inicia uma nova campanha de arrecadação. Após sofrer um infarto no fim de 2020, Davi ficou com graves sequelas neurológicas e necessita de cuidado constante, além de itens e medicamentos. Nesse momento, a ideia é arrecadar recursos para o custeio de fraldas geriátricas.

A campanha conta com o apoio da Associação dos Servidores da Justiça do RS (ASJ), que já auxiliou em outras ações para o colega.  Davi Gonçalves Rodrigues trabalhava no setor de arquivos do Tribunal de Justiça do RS (TJ-RS) e precisou ser aposentado após o ataque cardíaco.  

Para conseguir os recursos necessários, a família, em especial a esposa Silvane, coloca à disposição duas opções para doação: uma chave PIX e uma conta para depósito. 

Veja como doar:  

Chave PIX (CPF): 456568510-87 

Banrisul 

Davi Gonçalves Rodrigues 

Agência: 1099 

Conta corrente: 081523370-6 

CPF: 456568510-87 

Silvane Rodrigues: 

98648-7523 / 98623-6319

Divulgado calendário da Campanha Salarial Nacional dos servidores de 2022

 

Foi divulgado o calendário oficial da Campanha Nacional Salarial dos Servidores Públicos de 2022. A agenda foi aprovada pela Pública Central do Servidor e demais centrais sindicais em reunião da Operativa Fórum dos Trabalhadores Públicos no dia 11 de fevereiro. As atividades tiveram início no dia 14 de fevereiro com reunião da Frente Paulista para tratar da campanha salarial 2022. A próxima ação está prevista para esta sexta-feira (18/02) com mobilização dos servidores em Brasília e nos estados. 

 

O presidente da Associação dos Servidores da Justiça do RS (ASJ) e diretor Administrativo da Pública, Paulo Olympio, destaca que o calendário é uma forma de unir servidores de todo país na luta por seus diretos. "A agenda permite que servidores e servidoras de todos os estados estejam alinhados quando aos pleitos da categoria e ações. Dessa forma, juntos trabalhamos na campanha salarial", acrescenta.

 

Confira a agenda:

18/02 – Dia de mobilização dos servidores em Brasília e nos Estados

19/02 – Assembleia Geral dos servidores do judiciário do Estado de São Paulo

21/02 – Reunião ampliada da FRENTE PAULISTA

Convidados: Centrais, Entidades Federais, Estaduais, Municipais e Fórum dos Trabalhadores do setor público no Estado de São Paulo.

23/02 – Plenária Nacional de Entidades e Servidores Públicos

7/03 – Atividade do Dia da Mulher na Frente Paulista

8/03 – Manifestação do Dia Internacional da Mulher: Contra a violência verbal e física à mulher

9/03 – Indicação de paralização

12/03 – Data indicativa de nova Assembleia Geral dos Servidores do Judiciário do Estado de São Paulo. 

 

Observações:

Entre essas datas acontecerão reuniões preparatórias organizadas pelas Entidades.

Estaremos aguardando audiência pública sobre a campanha salarial na Câmara solicitada pela Frente Parlamentar e protocolada pelo Deputado Rogério Correia (PT/MG).

Acesse o site da Pública em https://publica.org.br/

Crédito: Nuthawut Somsuk/ Istock

Senhores políticos, a revisão salarial dos servidores não é um detalhe, é um direito

Autor: Antonio Tuccilio, presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos (CNSP)

O reajuste salarial para servidores públicos é algo previsto na Constituição Federal de 1988. Isso é um fato. Mas há uma triste realidade: por falta de planejamento e gestão, alguns servidores não recebem reajustes há 6 anos, como é o caso de São Paulo. Isso sem contar o atraso da pandemia da Covid. Infelizmente, o Brasil é o único país que não cumpre a constituição. E quem sai perdendo no final de tudo é o povo.

Acontece que a inflação subiu, e muito. E com os salários congelados desde o início da pandemia, o poder de compra dos servidores públicos caiu. Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro sancionou o Orçamento de 2022 e manteve R$ 1,7 bilhão destinados para o reajuste salarial de servidores. Porém, o texto não define para quem será o aumento, diz apenas que as verbas são destinadas para reestruturação de carreiras. 

Nos últimos 10 anos apenas um seleto grupo de setores teve o salário reajustado, como: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Penitenciário. Enquanto isso, a renda de outros servidores encolheu com o passar dos anos. 

Ano passado foram liberados R$ 116 bilhões para o Auxílio Emergencial, mas apenas R$ 41 milhões foram destinados para essa finalidade. E o restante? Não se sabe o destino. E é um dinheiro que não se mexe. Mas será que não poderia sobrar um pedacinho para os servidores? 

Para algo que está previsto na Constituição é um tanto absurdo que seja ignorado. 

Isso sem falar das emendas de relator, que foram previstos R$ 16 bilhões, e os fundos eleitorais, que foram aprovados R$ 4,9 bilhões. Por outro lado, R$ 3,7 bilhões foram cortados do orçamento, o que pode prejudicar diversas áreas, principalmente o Ministério do Trabalho e da Educação.  Quanto se cortou das emendas de relator e do fundo eleitoral? Zero.

A injustiça é grande e prova que os parlamentares pensam apenas nos seus benefícios e campanhas, enquanto o povo passa fome e, atualmente, na Bahia e em Minas Gerais, o povo sofre em decorrência dos alagamentos. Por que não destinar uma parte desses recursos absurdos do Legislativo para essa finalidade também?

Enquanto os servidores sofrem sem um reajuste que ainda não é 100% confirmado para todos, os deputados e senadores acumulam penduricalhos e verbas das emendas de relator, dinheiro para campanhas eleitorais caríssimas, mas só pensam em reduzir o salário do servidor. 

Estamos falando de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, educadores, policiais militares e outros servidores essenciais que há dois anos, desde que a pandemia começou, trabalham incansavelmente sem uma remuneração ajustada. É uma injustiça sem tamanho. 

Uma revisão dos salários de todos os servidores de acordo com o índice inflacionário não é apenas uma necessidade, é um direito. É um direito que não está sendo respeitado. 

Os políticos esquecem (ou lembram até demais) que 2022 é um ano eleitoral e que 2021 não foi um ano fácil para os servidores, ao invés de valorizar nossa essencial força de trabalho, nos usam de bode expiatório para arrecadar mais e mais. 

Senhores políticos, assim como vocês, servidores possuem família. Servidores também se alimentam, precisam de moradia digna e pagam suas contas. Sem um reajuste e o poder de compra reduzido, como essas pessoas vão sustentar suas famílias? 

Com informações de CNSP

Presidente da ASJ acompanha posse do novo presidente da OAB/RS

O presidente da Associação dos Servidores da Justiça do RS (ASJ), Paulo Olympio, acompanhou, na noite dessa quarta-feira (16/2), a posse do novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rio Grande do Sul (OAB/RS), Leonardo Lamachia. O mandato de Lamachia é para o triênio 2022-2024. O advogado assume o posto antes ocupado por Ricardo Breier. A cerimônia de posse ocorreu no Teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa.   

“A OAB atua em defesa dos advogados, que são agentes importantes para garantir os direitos da população. Desejo sucesso ao Lamachia na condução da Ordem”, declarou Olympio.  

O novo presidente da OAB atua na advocacia há 22 anos e é formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Na Ordem dos Advogados, já ocupou o cargo de conselheiro titular e presidente da Comissão Especial de Legislação e Direito Desportivo.   

Foto: Leticia Breda

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