Procurador-geral da AL apresenta parecer sobre a ilegalidade dos projetos de recomposição

 
Na sessão ordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desta terça-feira (24/4) foi apresentado o parecer do procurador-geral da Assembleia Legislativa (AL), Fernando Batista Bolzoni, sobre os PLs de recomposição salarial dos servidores do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas. O parecer relata a ilegalidade das matérias e afirma que as mesmas não podem ser apreciadas em época eleitoral. 

O argumento utilizado pelo procurador, e reafirmado pela base governista, é que projetos de revisão geral estão impedidos pela Lei Nacional 9504 de serem apreciados em época de eleição. “Essa não é uma comissão de mérito, é uma comissão de constitucionalidade”, contextualizou o deputado líder do governo Gabriel Souza (PMDB), durante a sessão.

O parecer do procurador-geral foi discutido entre os deputados e acabou gerando muitas dúvidas sobre a eventual legalidade das matérias. O deputado Frederico Antunes (PP) e a deputada Manuela D’ávila (PCdoB) chegaram a solicitar a retirada de quórum da sessão para que os parlamentares tivessem mais tempo de estudar as dúvidas levantadas durante os debates. “Se nós aprovarmos o parecer dos relatores sem discutir o parecer, estaríamos na prática não ouvindo o procurador”, afirmou Antunes.  
 
Após um acordo entre os dois relatores dos projetos presentes, deputado Ronaldo Santini (PTB) e deputado Gilmar Sossella (PDT), a sessão acabou perdendo o quórum e ficou para a próxima semana da AL. Agora, os deputados devem estudar a questão levantada pelo procurador-geral e buscar alternativas que embasem a constitucionalidade da matéria. 
 
Para as entidades, entre elas a ASJ, a retirada de quórum nesta sessão teve um viés positivo. Assim, a apreciação do parecer que pretendia arquivar todos os PLs não foi concluída.
 
  
Texto e Foto: Letícia Breda

Audiência pública sugere plebiscito sobre auditoria da dívida do RS com a União

presidente da Associação dos Servidores da Justiça do Estado (ASJ), Paulo Olympio, participou de audiência pública que debateu a necessidade de auditorias cidadãs para uma avaliação detalhada da dívida do RS para com a União no final da tarde desta segunda-feira (23/4), na Assembleia Legislativa. Entre os encaminhamentos, está a proposição de plebiscito para saber se a população é a favor ou contra uma auditoria pública na dívida com a União. Entre os argumentos, está o argumento de que a União vem cobrando juros sobre juros dos estados, fato que seria ilegal. 

Confira todas as proposições:

Ao final do debate, que durou mais de três horas, foram elencados seis itens para compor uma carta que será enviada aos candidatos ao governo do Estado. Veja:

  • Sinalizar aos pré-candidatos ao Piratini, independentemente de partido, que busquem a unidade interna do RS e uma integração com os demais estados devedores, para rever a dívida com a União (revisão desta dívida).
  • A necessidade de revisão do pacto federativo, com repactuação do orçamento entre os entes federados, a título de equidade, uma vez que não há mais como estados, e em especial municípios, ficarem com fatia tão pequena da arrecadação e com tantas responsabilidades.
  • A Lei Kandir deve ser revista nas suas perdas, e isso deve ser colocado no centro da luta das forças políticas do Rio Grande do Sul.
  • Apoio ao PL 561, dos senadores, que prevê a correção monetária do montante da dívida e não o pagamento de juros.
  • Plebiscito para auditoria cidadã da dívida.
  • Buscar alternativas para superar a crise do Estado, que não passem pelo RRF.

 

Texto e foto: Bruna Karpinski com informações da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa

 

 

 

 

Terça-feira (24/4) deve ser de pressão para votação do PL de recomposição salarial

 
 
Pela terceira semana consecutiva, servidores do Estado devem se reunir novamente nesta terça-feira (24/4) na Assembleia Legislativa para pressionar o governo pela aprovação de parecer favorável ao Projeto de Lei (PL) 218/2017, que trata da recomposição salarial. A concentração será a partir das 8h30. Representantes da Associação dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul (Asj) estarão na Casa para acompanhar a reunião da Comissão de Constituição e Justiça(CCJ) que deve abrir o caminho para eventual obtenção de acordo de líderes. 
 
De acordo com presidente da ASJ, Paulo Olympio, é importante que os servidores que tiverem disponibilidade compareçam à Assembleia para, juntos, lutarem e pressionarem pelo parecer favorável. A expectativa é que o projeto, de autoria do deputado Gilmar Sossella, seja votado nesta terça à tarde no Plenário 20 de Setembro.
 
Acompanhado de representantes do Sindjus, Aprojus e Aborejis, no final da tarde desta segunda-feira (23/4) Olympio visitou o gabinete do deputado Juliano Roso, vice-presidente da Assembleia Legislativa, para pedir apoio na votação de parecer favorável a recomposição salarial dos servidores. Os dirigentes também estiveram no gabinete dos deputados Pedro Ruas e Nelsinho Metalúrgico. 

Texto: Leticia Szczesny e Bruna Karpinski

Foto: Pixfly/Istock

ASJ busca apoio institucional da administração do TJRS em relação ao PL de recomposição

Com o objetivo de buscar um apoio institucional da atual administração do Tribunal de Justiça do Estado (TRJS) em relação ao PL 218/2017, as entidades dos servidores do Poder Judiciário se reuniram nesta segunda-feira (23/4) com a 1º vice-presidente do Tribunal, Maria Isabel de Azevedo Souza. O encontro aconteceu na sala da vice-presidente.

Na oportunidade, o presidente da ASJ, Paulo Olympio, pontuou as principais questões para que a recomposição de 5,58% seja votada o quanto antes na Assembleia Legislativa (ALRS). “Estamos lutando incansavelmente pela aprovação desse projeto”, intensificou Olympio.

Texto e Foto: Letícia Breda

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