ASJ integrará Comissão contra o Assédio Moral

 

Nesta sexta-feira (28/08) será instalada no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) uma comissão de prevenção e enfrentamento ao assédio moral e doenças decorrentes. A intenção é que o grupo tenha como objetivo garantir a preservação da qualidade de vida dos integrantes e colaboradores do Poder Judiciário.  O ato ocorrerá às 14h no gabinete da presidência.

A comissão terá oito integrantes, sendo três magistrados, o diretor do departamento médico judiciário, além de representantes da Abojeris, Ajuris, Sindjus e ASJ. Em nome da Associação dos Servidores da Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (ASJ), estará o presidente Paulo Olympio.  Cada um terá mandato de dois anos.

Segundo o presidente do TJRS, desembargador José Aquino Flôres de Camargo, o tema está inserido no planejamento estratégico e segue orientação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a todos os Tribunais do país para a adoção de medidas de combate ao assédio moral nas relações de trabalho.

Entre outras atividades, a comissão terá a função de propor políticas institucionais de prevenção e enfrentamento ao assédio moral, coordenar planos de ação para prevenção, receber e encaminhar pedidos de providências diante a reclamações ou relatos de ocorrência. Dos pedidos, serão abertos expedientes, que serão distribuídos relatores entre os membros da comissão, e analisados. Podendo resultar, inclusive, em sindicância ou processo administrativo disciplinar.

 

Com informações em TJ

Participe da Audiência Pública nesta quinta

 

Nesta quinta-feira (20/8), às 10h, na Comissão de Segurança e Serviços Públicos, localizada no 4º andar da Assembleia Legislativa, ocorrerá audiência pública para discutir o Projeto de Lei número 25/2015, que trata da extinção dos cargos de Oficial Ajudante, reajuste do cargo de Assessor e das Funções Gratificadas de Auxiliar de Juiz e dá outras providências.

 

Não falte!

 

Esperamos você!

CCJ aprova requerimento para audiência sobre finanças do RS

A aprovação de requerimento para realização de audiência pública acerca do Projeto de Lei Complementar (PLC) 206/2015, que estabelece normas de finanças públicas no âmbito do Estado e cria mecanismos de controle das contas públicas, foi comemorado pelos servidores da Polícia Civil, que acompanhavam a reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, na manhã desta segunda-feira (18/08).

O debate, proposto pela deputada Stela Farias (PT) e aprovado pelo colegiado, relaciona como convidados o chefe da Casa Civil, o secretário estadual da Fazenda, o presidente do Tribunal de Justiça, representante da AJURIS, entre outras entidades. A data e o local para realização do debate serão posteriormente conhecidos.

Fazendo uma clara referência à situação da segurança pública gaúcha, o deputado Elton Weber, dirigindo-se aos servidores da Polícia Civil, presentes ao encontro, disparou: “quem não está tranquilo, não executa o seu trabalho como gostaria”. Igualmente preocupado com o atual momento, o deputado da oposição, Luiz Fernando Mainardi, ressaltou “o tema interessa a todos os servidores e é muito importante para o futuro do Estado”. Reforçando a fala de seus pares, o deputado Jorge Pozzobom salientou que é necessário debater o PLC à exaustão.

A diretora da ASJ Marisa Comin acompanhou atentamente a apreciação das 24 matérias constantes na ordem do dia da CCJ.

 

Urgência do PLC da Previdência mobiliza União Gaúcha

 

O regime de urgência do Projeto de Lei Complementar (PLC) 303/2015 do Poder Executivo, que institui Previdência Complementar para os servidores públicos estaduais, foi o ponto alto da reunião da União Gaúcha realizada na manhã dessa segunda-feira (17/08), na Ajuris. Além de discutir exaustivamente o texto da matéria, os membros da UG definiram como primeira medida o pedido para retirada do regime de urgência do PLC, que possibilitaria ao Legislativo ampliar a discussão para além dos 30 dias previstos pelo artigo 62 da Constituição Estadual. O principal argumento das entidades para a retirada do regime de urgência é a necessidade de um tempo maior para discussão, dada a complexidade do objeto. O grupo de trabalho definiu no encontro as estratégias para tentar obter o adiamento da apreciação do PLC.

Na sequência, Paulo Gnoatto, assessor da diretoria médica do IPE, expôs, os primeiros tópicos do plano de ação do IPE, aprovado em 2012. Entre eles, destacam-se a realização de concurso público para contratação de servidores, as implantações de agenda eletrônica para consultas e leitos e a adoção de requisição eletrônica de procedimentos.

A discussão acerca da contribuição das pensionistas ao IPE-Saúde, pertencentes aos demais poderes, excluído o Executivo, que já repassa a contrapartida de 3,1% ao plano, retornou à pauta e foi explanada por Sérgio Varnieri (Sintergs). Atualmente, o Judiciário, o Legislativo e Ministério Público não repassam ao plano o referido percentual, ocasionando na prática uma perda de receita e, consequentemente, um aumento na sinistralidade das pensionistas, estimada em 120% no ano passado. Além de defender o repasse igualitário de todos os Poderes ao IPE-Saúde, a UG se posiciona contrária à criação de um plano de saúde que segregue as pensionistas.

Durante o encontro, ocorreu, ainda, a homologação da suplência do Conselho Deliberativo do IPE. A vaga será ocupada pela diretora do Sintergs, Ivone Antunes Peixoto. 

Já no debate de Assuntos Gerais, o presidente da UG, Eugênio Terra, registrou a conclusão da proposta de representação, junto ao procurador-geral de Justiça, diante da inconstitucionalidade do reajuste de 3% (crescimento vegetativo) aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias do RS para o exercício econômico-financeiro de 2016.

O presidente da ASJ, Paulo Olympio, utilizou o espaço para destacar a fundação da Pública - primeira central sindical exclusiva dos servidores públicos, criada no dia 10 de agosto, em Brasília. Olympio, que foi eleito vice-presidente da Pública para assuntos dos Judiciários Estaduais, solicitou ao presidente e às entidades presentes que avaliem a sua participação na Central. “Acredito que vai se consolidar, fica aqui o nosso apelo. A esperança e a expectativa é que se firme e que se torne mais uma ferramenta em defesa do funcionalismo público”, concluiu. Na ocasião, o 1º vice-presidente da ASJ, Luís Fernando Alves da Silva, ainda relembrou momentos históricos vividos pelos servidores públicos, observando o silenciamento das centrais sindicais. “A Pública é o meio de nos incluirmos politicamente em tudo que nos diz respeito”, reforçou.

A discussão acerca da proposta de alteração da legislação do IPE-Saúde, prevista na pauta, foi adiada para a reunião extraordinária, marcada para a próxima sexta-feira (21/08).

 

Texto e fotos: Gisele Gonçalves

Informações Adicionais