Reforma trabalhista passa na CCJ e segue para o Plenário

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, nessa quarta-feira (28/6), o projeto da reforma trabalhista (PLC 38/2017). Foram 16 votos a favor e 9 contra o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Houve uma abstenção. A CCJ aprovou ainda um requerimento de urgência para a votação da matéria no Plenário do Senado.

A reunião durou quase 14 horas. A oposição apresentou um requerimento para tentar adiar a decisão para o dia 5 de julho, mas a comissão rejeitou o pedido. A CCJ também derrubou três destaques, que pretendiam retirar do texto principal artigos sobre trabalho intermitente; afastamento de gestantes e lactantes de locais insalubres; e a prevalência do negociado sobre o legislado.

Antes da votação, Romero Jucá, que também é líder do Governo, leu uma carta em que o presidente Michel Temer pede a aprovação da matéria. Para tentar convencer os parlamentares, Temer diz que “haveria a possibilidade” de vetar pontos da reforma trabalhista e editar uma medida provisória para atender às sugestões dos senadores.

Jucá listou os pontos que poderiam ser alterados pelo Palácio do Planalto: critérios mais claros para o trabalho intermitente; novas regras para o pagamento de indenizações; jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso apenas por acordo coletivo; participação dos sindicatos em negociações; proibição de trabalho insalubre para gestantes e lactantes; impedimento de cláusulas de exclusividade para trabalhadores autônomos; e extinção gradual da contribuição sindical.

Além da CCJ, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deu parecer favorável ao texto. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) decidiu pela rejeição do projeto.

Fonte: Agência Senado
Foto: Roque de Sá / Agência Senado

Pedido de urgência da reforma trabalhista será votado na semana que vem

A análise do pedido de urgência para votação da reforma trabalhista contida no PLC 38/2017 ficou para terça ou quarta-feira da próxima semana. A decisão foi tomada pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) na reunião deliberativa extraordinária da manhã desta quinta-feira (29).

O requerimento foi lido por Eunício, que consultou o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), se ele queria pôr em votação, mesmo diante do baixo quórum presente e diante do anúncio da oposição de obstruir e pedir o voto nominal. Além da urgência para a reforma trabalhista, sobre a mesa havia também um pedido semelhante para PLC 57/2017, sobre cancelamento de precatórios não sacados.

Fonte: Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado

Servidores unidos nas ruas de Porto Alegre

 

 

Centenas de pessoas participaram de caminhada pelas ruas de Porto Alegre nesta sexta-feira (30/6) durante ato contra as reformas da Previdência  e Trabalhista propostas pelo governo Michel Temer. Durante o dia de mobilização nacional, a diretoria da Associação dos Servidores da Justiça (ASJ) acompanhou os protestos. Ao lado de dirigentes de diversas outras entidades, o presidente da ASJ, Paulo Olympio, destacou a importância de a sociedade ir às ruas em defesa de seus direitos.

 

Empunhando faixas, os manifestantes se concentraram em frente à prefeitura de Porto Alegre. A caminhada começou pela Avenida Borges de Medeiros e seguiu pela rua Jerônimo Coelho até o Palácio Piratini. Com carro de som, o movimento pedia atenção aos trabalhadores e a suspensão dos projetos que tramitam no Congresso.

 

Preocupado com o momento político do país, Paulo Olympio salientou a urgência de os servidores partirem para o enfrentamento contra as reformas. “A sociedade precisa reagir contra essas ações que tiram nossos direitos”, disse, empolgado com as novas lideranças que a cada manifestação se somam ao movimento.

 

ASJ na Greve Geral

 

 

A ASJ convida seus associados a participarem do movimento de greve geral nesta sexta-feira (30 de junho) contra a aprovação das reformas da Previdência e Trabalhista. 

No dia 30/06, às 13h, o local de encontro é a Esquina Democrática (Avenida Borges com Rua dos Andradas), em Porto Alegre, com a participação de várias entidades de classes, inclusive as ligadas à União Gaúcha em Defesa da Previdência. 

No interior do Estado, vamos nos unir às demais entidades e formar um movimento coeso contra essas nefastas reformas.

 

Todos dizendo NÃO às reformas do GOVERNO TEMER! 

 

Vamos parar o país!

 

DIRETORIA DA ASJ

 

 

 

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