União Gaúcha discute IPE-Saúde e Pacote do Governo Leite

A nota técnica elaborada pela União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública (UG), sobre o pacote do governo Leite que projeta diversas mudanças no funcionalismo estadual e envolve o IPE-Saúde, esteve em pauta na reunião desta segunda-feira (04), na sede da Ajuris. Também foi debatida a denúncia da UG em relação às inconsistências nos dados apresentados pelo governo nas propostas de Reforma da Previdência. 

A audiência pública ocorrida na última sexta-feira (01), em Osório, a respeito dos problemas do IPE-Saúde, foi relatada por Kátia Terraciano, presidente do Sinapers. “O número de pessoas presentes estava além da média. O que mais chama atenção é a quantidade de dúvidas que surgem em relação ao IPE-Saúde", destaca a dirigente.

O presidente da Associação dos Servidores da Justiça (ASJ), Paulo Olympio, e o tesoureiro geral, Paulo Chiamenti, integraram a mesa de debates. 

Texto e foto: Bruna Oliveira

Greve dos servidores continua

O movimento paredista dos servidores do judiciário decidiu manter a greve durante assembleia geral, realizada na tarde desta sexta-feira (01/11), no salão da Igreja Nossa Senhora da Pompéia, em Porto Alegre. Cerca de mil pessoas, entre oficiais de justiça, escreventes, assistentes sociais e demais membros da Justiça de diversas comarcas do Estado decidiram, por meio de voto, que a greve, que já dura 40 dias, deve continuar mesmo depois da derrubada do PL 93/17 na Assembleia Legislativa na terça-feira (29/10). Os servidores realizarão outra assembleia geral no dia 14/11, juntamente com ato dos servidores, para decidir, novamente, se a greve continuará. 

Entre as demais pautas, os servidores exigem a criação de plano de carreira e ajuste salarial da categoria. Compondo a mesa da plenária, o tesoureiro da Associação dos Servidores da Justiça (ASJ), Paulo Chiamenti, ressaltou que a entidade se manteve fiel às decisões dos servidores. "O que nós decidimos aqui, vamos continuar apoiando". Consequência da greve, a compensação das horas da greve ainda será negociada com o Tribunal de Justiça (TJ). Além da ASJ, ainda compuseram a mesa o Sindjus e a Abojeris.
Foto e texto: Vitorya Paulo 

Tribunal de Justiça do RS inaugura prédio anexo

A Associação dos Servidores da Justiça (ASJ) participou da inauguração do prédio anexo ao Tribunal de Justiça do RS, na tarde desta quarta-feira (30/10), em Porto Alegre. O presidente da ASJ, Paulo Olympio, esteve presente na cerimônia.

 

 

Foto: Stéphany Franco

PL 93 é rejeitado por maioria de votos na Assembleia Legislativa do RS

A greve dos servidores do Judiciário completou o seu 36° dia com vitória. O PL 93/17, que extingue o cargo de oficial escrevente, foi rejeitado por 44 votos contrários e dois favoráveis durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (ALRS), na tarde desta terça-feira (29/10). O projeto de lei, que tramitava na casa desde 2017, é um dos principais motivos do movimento paredista da categoria. 

Nem mesmo a forte chuva desaminou as centenas de servidores que, mais uma vez, saíram da frente do prédio do Tribunal de Justiça do RS (TJ) em caminhada até a ALRS para acompanhar a votação da matéria. Na oportunidade, os deputados demonstraram apoio aos servidores e criticaram o presidente do TJ, Carlos Eduardo Zietlow Duro, por não oferecer um plano de carreira aos oficiais escreventes e por não trabalhar para chegar a um consenso junto à categoria.

Para o presidente da Associação dos Servidores da Justiça (ASJ), Paulo Olympio, o resultado da votação na Assembleia é extremamente importante para auxiliar no enfrentamento da pauta de reivindicações dos servidores. "Agora a sociedade tem conhecimento das dificuldades dos servidores da justiça", enfatizou, não disfarçando a alegria por esta importante conquista.

 

Crédito:  Mauro Melo/PTSul

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